Divisão de Bênçãos

Em Athelis, existem as 4 facções e cada um abriga 1 ou 2 bênçãos, este processo existe desde a origem das facções.

Quando os Lyea despertam suas bênçãos, eles são enviados para centros de adoção dentro da respectiva facção.

Exemplo

Uma família na facção de Kyara dá luz a uma criança e cuida dela até ela despertar sua bênção, Kyara abriga a Benção do Fôlego e a Bênção do Cálice, caso a criança desperte uma dessas bênçãos, ela pode ficar com seus pais em Kyara, porém, se ela despertar uma bênção como a Bênção Planar, ela será forçada a ir para a facção Nyamuc, onde passará pelo processo de adoção lá dentro.

Isto é uma lei de Athelis, quebrar essa lei pode levar ao exílio.

Vida de um ser em Athelis

Ao nascer em qualquer uma das facções, a criança poderá viver com os pais biológicos até descobrir sua bênção de forma espontânea, ou ser posta direto em um orfanato geral até sua bênção ser descoberta.

A descoberta das bênçãos acontecem entre os 4 e 7 anos, com raras exceções de despertares tardios ou nulos (cerca de 1% da população). Após isso, as crianças são separadas e colocadas em famílias à força, o processo de adoção não é feito pelos pais, e sim pelo próprio sistema.

O processo de adoção

Este processo seletivo envolve histórico da família, influência, raça, disponibilidade financeira, posse, bênção, idade, número de filhos, um teste psicológico, e um curso parental. Se duas ou mais opções de famílias forem escolhidas para uma criança, terá prioridade aquela que já entrou no programa de adoção por voluntariedade. Caso ambos sejam voluntários, e não haver outra criança que corresponda a uma descrição similar à criança que já está passando por este processo, será feito uma série de entrevistas à frente de um júri civil, que decidirá a melhor família para cuidar da criança.

As prioridades de família incluem as seguintes:

Este teste é imposto anualmente para qualquer casal que se casou oficialmente perante a lei. Caso o teste não seja feito, uma multa é aplicada, e o casal não poderá entrar voluntariamente no processo de adoção daquele ano.

Caso o casal rejeite a criança na hora da seleção, será aplicada uma multa, porém o casal ainda estará sujeito a passar por outro processo seletivo.

A desigualdade em Athelis

A criança em si também tem influência nesse processo, mesmo que pouca. O orfanato em si matricula as crianças em escolas, por exemplo, até serem adotadas, e suas notas e desempenho são analisadas cuidadosamente.  No caso de 2 ou mais crianças serem escolhidas para a mesma família, a criança com maiores pontos nos estudos e comportamento será escolhida.

Após os 18 anos/graduação na escola, jovens sem pais são transferidos para outros setores do orfanato, e oferecidos trabalhos lá por enquanto. Porém, se passarem de 25-35 anos (dependendo da raça) e ainda não forem adotadas/conquistarem independência fora do orfanato, são exiladas, pois não se encaixam no perfil da facção, e são forçadas a viver em comunidades externas às cidades.

Esse sistema não é à prova de falhas, por exemplo, Tieflings tem a menor taxa de adoção, por várias razões, incluindo preconceito, sua expectativa de vida abaixo dos 100 anos, seus poderes de fogo inatos, etc.

Isso faz com que comunidades de humanos, elfos, meio-elfos, gnomos, halflings e anões tenham influências maiores, enquanto meio-orcs, tieflings, draconatos e pessoas-besta vivem em comunidades carentes ou são apenas exilados, mesmo após viverem nas facções por um tempo, criando uma desigualdade social íngreme na maioria das facções.

É claro, ainda existem comunidades dessas raças, comunidades que aceitam essas raças, e também programas para incentivar a adoção dessas raças, porém continuam uma minoria desproporcional dentro das facções, e uma maioria fora delas.